Brincar

Semana Mundial do Brincar 2017
Barra manteiga, pular corda, stop, cama de gato, brincadeiras livres, bambolê entre outras, preencheram a Semana Mundial do Brincar, que na escola Professor Pedro Geraldo Barbosa aconteceu entre os dias 22 a 26 de maio.
Nestes dias, professoras, crianças, gestão e demais funcionários desta escola levaram a brincadeira a sério e não podia ser diferente!
Cada vez mais a infância tem ocupado um campo especial nas políticas de educação no Brasil, a exemplo de outros países, uma vez que atualmente o tema é visto também como objeto sociológico e não apenas restrito à ciência biológica. Neste sentido, brincar faz parte da cultura infantil e tais estudos nos levam a compreender que é durante as brincadeiras que a criança cria e recria, que descobre, que assume lideranças, que demonstra seu caráter singular e individual. Que deixa de ser invisível e meramente passível de ensinamentos do mundo adulto, para tornar-se sujeito de direito e de voz entre seus pares. É durante as brincadeiras que se criam culturas, ou seja, um “mundo único”, com ideias entrelaçadas que elas entendem e signifcam. As brincadeiras excedem os limites de recreação e faz ganhar espaço às manifestações de consciência coletiva e individual onde as crianças constroem regras entre si, discutem e resolvem conflitos sem que haja necessariamente a presença do adulto; embora muitas vezes este seja essencial. É durante as brincadeiras que as crianças se reconhecem, que formam grupos, que formam laços e aos poucos fazem descobertas. Neste sentido, o espaço destinado à educação escolar não pode ser apenas um espaço de disciplinar corpos ou onde apenas se aprendem regras - mesmo entendendo que as regras são necessárias para uma convivência harmoniosa em sociedade - ou ainda de aprendizagem de conteúdos apenas conceituais e racionalizados. A escola pode ser um espaço que produza culturas e questionamentos e promova o aprender através das descobertas. Um lugar que trabalhe as várias dimensões da criança, seja social, afetiva ou cognitiva.
E por que essas descobertas não podem ser por meio das brincadeiras? Vale lembrar que as crianças adoram as atividades livres. Sim, o brincar por brincar! Com poucos materiais estruturados, ao ar livre, despretensioso... Ação essencial que, para o professor, sempre possui intencionalidade, mas que para as crianças pode ser pura diversão. 















Comentários

Seguidores